APP fez denúncia ao Ministério Público. Renato Feder promove o desmonte da escola pública do Paraná explorando educadores(as).
Distante da realidade de professores(as) e estudantes, a Secretaria de Estado de Educação (Seed) avança no desmonte do sistema público de ensino do Paraná. Para Renato Feder, a educação é mercadoria, educadores(as) são mão de obra para ser explorada e alunos(as) não passam de números para o mercado de trabalho de baixa remuneração.
O desmantelamento da escola pública eleva ainda mais a exploração dos(as) trabalhadores(as) da educação. A incompetência administrativa e o projeto educacional calcado em índices, cálculos e robotização levam à burocratização dos procedimentos escolares, alimentando a roda da exploração laboral.
A APP denunciou ao Ministério Público do Paraná (MPPR) a sobrecarga de trabalho das pedagogas(os) e o desvio de função decorrente do preenchimento do RCO (Registro de Classe On-line). O sindicato orienta as(os) profissionais da pedagogia para os seguintes procedimentos:
– pedir por escrito a fundamentação/orientação legal sobre as solicitações de atividades que não competem à(ao) pedagoga(o), em conformidade com os editais de concurso para a função; e
– preencher RCO das turmas que ainda estão ou estiveram sem suprimento de professores(as) registrando “sem atendimento pedagógico/sem professor”; quando for o caso de afastamento por motivo de saúde, é necessário relatar “professor de atestado médico”.
O sindicato reforça que é fraude relatar no RCO atividade como se estivesse ocorrendo normalmente, quando não houve esse atendimento. A(o) pedagoga(o) não tem habilitação nas diversas áreas/componentes curriculares. As(os) educadoras(es) também não devem assumir a tarefa de apagar registros de companheiros(as) em greve.
Para mais informações, entre em contato com a diretoria da APP-Sindicato/Foz: (45) 9 9936-0172 (telefone e WhatsApp).