Mobilização nesse sábado cobrou vacinação, aumento do valor do Auxílio Emergencial e o fim dos cortes de recursos para a educação pública. Assista ao vídeo e veja fotos.
Foz do Iguaçu integrou a agenda de protestos pela retirada de Jair Bolsonaro (sem partido) da Presidência da República, que ocorreram em várias cidades do país nesse sábado, 29. A atividade contou com ato público na Praça da Paz e caminhada por avenidas centrais.
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Os participantes da mobilização, organizada pela Unidade Sindical e Popular, distribuíram máscaras de proteção contra a covid-19 para a população. Um informativo entregue na área comercial enumera as reivindicações e responsabiliza Bolsonaro pelas mais de 450 mil mortes decorrentes da infecção provocada pelo novo coronavírus.
Segundo a organização, é preciso retirar o presidente do cargo para ser possível a implementação de políticas de enfrentamento da pandemia. O movimento exige agilidade na vacinação de toda a população brasileira, aumento do valor do Auxílio Emergencial e fim dos cortes orçamentários na educação.
Presidente da APP-Sindicato/Foz, Diego Valdez reforçou a necessidade de empregos, renda emergencial digna e a garantia de orçamento paro o ensino público. “Convocamos toda a sociedade a seguir mobilizada até a queda desse governo que não atende às necessidades de brasileiras e brasileiros”, sublinhou.
“Estou aqui pela importância de participar de um ato nacional a favor das vacinas e dizendo não ao corte de verbas para as universidades federais e à educação”, relatou a estudante Ellen Queiroz. Ela completou dizendo que há muitos retrocessos acontecendo no país, por isso a necessidade de protestar.
Representante do Sindicato dos Trabalhadores em Estabelecimentos de Ensino Superior do Oeste do Paraná (Sinteoeste), Tamara Cardoso André enfatizou que os protestos cobram o impeachment. “É uma luta nacional contra Bolsonaro e seu vice, Hamilton Mourão, e todo o governo. Eles precisam sair do poder”, apontou a professora.
A Unidade Sindical e Popular de Foz do Iguaçu, promotora do ato contra o Governo Bolsonaro, é um colegiado de sindicatos, movimentos sociais e populares e entidades estudantis.