Colegiado escolhido pela categoria é formado por mulheres; Suleica de Oliveira foi eleita a coordenadora.
Em assembleia da categoria nessa terça-feira, 15, educadores(as) de Itaipulândia elegeram a nova Direção Municipal da APP-Sindicato/Foz, para mandato de quatro anos. A professora Suleica de Oliveira foi eleita a coordenadora-geral.
A plenária foi conduzida pela presidenta do Núcleo Sindical, Janete Batista Balduino, e pelas diretoras Madalena Ames e Lisete Finken Zacomelli. As dirigentes regionais da APP apresentaram informes sobre a conjuntura e a luta dos(as) educadores(as).
A direção em Itaipulândia foi formada por mulheres, professoras dos ensinos Infantil e Fundamental. Fortalecido, o organismo atuará conjuntamente com a secretária de Assuntos Municipais da APP-Sindicato/Foz, Lisete Finken Zacomelli.
Além da coordenação de Suleica Adriane Angelú de Oliveira, a Direção Municipal conta com a coordenadora de Documentação, Franciele Bordinhão Soares, e com as professoras Marlise Marlene Adreghetti, Regiane Lamo Stael, Diana Schmidt, Regina Germachn de Matos e Marli Esser.
A coordenadora-geral reforçou a importância da união e da organização de professores(as) e professores(as) na luta por direitos. “Decisões do governo municipal estão prejudicando muito a categoria, por isso estamos nos organizando, nos fortalecendo para fazer o contraponto e não permitir mais perdas de direitos”, sublinhou Suleica.
A presidenta da APP-Sindicato/Foz, Janete Batista Balduino ressaltou a coletividade e as relevâncias do papel da nova comissão e da sindicalização. “A educação é alvo de inúmeros retrocessos, e a resistência depende da categoria organizada e forte. É uma luta contínua por direitos e contra o desmonte e a privatização do ensino público”, disse.
União e organização
Em sua explanação, a coordenadora de Documentação da Direção Municipal de Itaipulândia seguiu a defesa da unidade. “A união de nós, educadores(as), é fundamental para juntos(as) lutarmos a favor da educação, que nos últimos anos tem sofrido grandes perdas pelos ataques dos governos”, conclamou Franciele.
As conquistas são resultado do engajamento e participação de cada educador(a), enfatizou Madalena Ames. “Juntas(as) seguiremos lutando para que nossos direitos sejam respeitados e efetivados, com mobilização ou pela via judicial, pela qual a APP vem ganhando diversos processo em benefício da categoria”, concluiu a secretária de Política Sindical e Direitos Humanos.
A professora Lisete Finken Zacomelli pontuou que a união do grupo é a base para vencer “De forma organizada e com essa comissão legalizada conseguiremos avançar, construindo uma escola melhor e defendendo nossos direitos de trabalhadoras”, frisou a secretária de Assuntos Municipais da APP-Sindicato/Foz.
Na pauta
Entre as deliberações e pautas da assembleia municipal de Itaipulândia destacam-se a redistribuição de aulas e a luta pelo reajuste do piso salarial de 33%. Outro ponto foi a reivindicação da categoria pela ampliação da jornada e dobra de padrão.
A plenária também definiu o envio de requerimento à Secretaria Municipal de Educação e ao Núcleo Regional de Educação cobrando explicação sobre parecer apresentado na Câmara Municipal de Vereadores. Esse documento relata que os pais e mães estavam estressados com o ensino integral e que essa modalidade não traria resultados.
Tal parecer levou os vereadores a suspenderem o ensino integral em Itaipulândia. É importante destacar que, contrariando a Câmara e o NRE, o município obteve avanço significativo no IDEB no período em que foi ofertado o ensino integral.