Em reunião com 70 representantes, Conselho Regional da APP-Sindicato/Foz cobra convocação de assembleia estadual da categoria.
Debates, deliberações e enfrentamentos aos ataques do governo nas instâncias regionais chegaram ao limite. É preciso estadualizar a luta e as mobilizações da categoria para conter a pauta nefasta de Ratinho Junior e Renato Feder na educação do Paraná.
Essa é a posição do Conselho Regional da APP-Sindicato/Foz, aprovada em reunião on-line nessa quinta-feira, 27. Os representantes da base de Foz do Iguaçu e região exigem a imediata convocação de assembleia estadual, conforme reivindicação que está na Carta aberta à direção estadual da APP-Sindicato.
Conforme o presidente da APP-Sindicato/Foz, cerca de 70 representantes de escolas e municípios discutiram temas como o fraudulento sistema de aulas remotas, que não ensina e exclui estudantes, as condições de trabalho e a exposição de educadores(as) ao risco da covid-19.
O coletivo regional entende que, para manipular os dados da chamada “educação a distância”, a Secretaria Estadual de Educação (SEED) está cometendo assédio moral e perseguições a professores(as) e direções de escolas.
“A carta aberta que aprovamos é para demonstrar que as discussões nos conselhos e direções regionais da APP atingiram seu limite. Precisamos e assembleia imediatamente para debater, mobilizar e enfrentar com unidade de ação os ataques de Ratinho Junior e Renato Feder”, destacou o presidente da APP-Sindicato/Foz.
Ele citou a necessidade de ampliação da resistência contra a volta às aulas enquanto perdurar a pandemia. “Nas cidades e regiões, conseguimos dialogar com a comunidade escolar, com a população de um modo geral, e demonstrar o risco à saúde da retomada das aulas presenciais. Precisamos fortalecer essa causa”, enfatizou Diego.
Na carta para a direção estadual, Conselho Regional da APP-Sindicato/Foz enumera alguns ataques de Ratinho Junior-Renato Feder contra educadores(as) e a escola pública:
– extinção dos cargos e carreiras de Agentes Educacionais I e II;
– terceirização dos(as) profissionais temporários(as);
– congelamento de promoções, progressões, quinquênios (e contagem de tempo para quinquênio);
– assédio moral institucional contra educadores/as durante o período da pandemia;
– falta de protocolo sanitário e para garantir EPIs para o atendimento presencial nas escolas (retirada de kits de merenda escolar, leite e atividades); e
– farsa da educação remota.
Leia na íntegra a Carta aberta à direção estadual da APP-Sindicato