Trabalhadores da Educação do Rio de Janeiro dão exemplo de unidade e luta.
Embora os educadores municipais e estaduais do Rio de Janeiro estejam em greve desde o dia 8 de agosto, o movimento se tornou conhecido nacionalmente a partir do dia primeiro de outubro, quando os educadores foram violenta e covardemente agredidos pela polícia do Governador Sérgio Cabral e do Prefeito Eduardo Paes, enquanto protestavam contra a aprovação do Plano de Carreira Municipal, que não atende aos interesses da categoria e que não foi negociado com o SEPE-RJ, Sindicato dos Profissionais da Educação do Rio de Janeiro, legítimo representante dos Educadores.
A greve do Rio é um exemplo de unificação de professores e funcionários de escola das redes estaduais e municipal que lutam juntos por melhores salários, melhores condições de trabalho, contra a meritocracia, que responsabiliza os educadores pelo baixo rendimento dos alunos, por autonomia pedagógica das escolas, pela gestão democrática e consequentemente por uma educação de qualidade para a classe trabalhadora.
Os Profissionais da Educação da rede municipal reivindicam um Plano de Carreira Unificado, que valorize a todos por tempo de serviço e formação. O Plano aprovado na marra,