Professores(as) e funcionários(as) precisam fazer cadastro para participar.
O comando estadual de greve definiu a convocação da Assembleia Estadual para professores(as) e funcionários(as), a ser realizada on-line, nesta quinta-feira, 26, às 13h30. A plenária era reivindicada pela categoria e pelos núcleos sindicais de Foz do Iguaçu e Toledo, na Região Oeste.
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Devido à agenda de ataques do Governo Ratinho Junior contra a educação e os(as) educadores(as), a direção da APP-Sindicato/Foz convoca a base para participar da assembleia. “É fundamental a participação de professores(as) e funcionários(as) de Foz e região nesse debate para definirmos os rumos da luta”, frisa Diego Valdez, presidente do Núcleo Sindical.
Os(as) educadores(as) devem fazer cadastro prévio no endereço https://appsindicato.org.br/assembleia, informando o RG para a criação de login e senha de acesso. Os(as) inscritos(as) receberão, por e-mail, link para participar da videoconferência.
O principal ponto de pauta será a greve geral por tempo indeterminado. Iniciada em setembro, a assembleia da APP não foi encerrada, e desde então os(as) educadores(as) estão em estado de greve. A vigília e a greve de fome na frente do Palácio Iguaçu continuam.
Intransigente e autoritário, Ratinho Junior (PSD) nega-se a dialogar com a categoria sobre a pauta. Já o empresário Renato Feder perdeu qualquer condição de representar a Secretaria Estadual de Educação por seu desconhecimento sobre a escola pública e seu comprometimento com setor privado.
O governo manteve a imposição da prova para PSS, que deverá reunir milhares de pessoas presencialmente, em um momento em que cresce o número de casos de covid-19. O edital causará desemprego em massa de professores(as), já que são ofertadas somente 4 mil vagas, ante 30 mil trabalhadores(as) temporários.
A extensa pauta dos(as) educadores(as) inclui a renovação dos contratos atuais de 9 mil funcionários(as) de escola, que trabalham por meio de PSS. Sem isso, esses trabalhadores(as) ficarão desempregado no próximo dia 31 de dezembro.
Ratinho Junior avança na terceirização de empresas para substituir a contração de agentes educacionais. O resultado será desemprego de funcionários(as) de escolas. O salário mínimo regional para agente I ainda não foi pago. Não há previsão para o pagamento das progressões, promoções e do reajuste salarial da categoria.