Construção da greve: APP-Sindicato/Foz convoca educadores(as) para reunião do Conselho Regional

União e luta dos(as) educadores(as) contra os ataques de Ratinho Junior – Foto: Divulgação

Plenária ampliada será on-line, nesta terça-feira, 2, às 18h. Paralisação pela vida e por direitos, decidida em assembleia, será deflagrada em 18 de fevereiro. 

Enquanto Ratinho Junior (PSD) destila arrogância, desrespeita educadores(as) e segue com o seu projeto de retirada de direitos e de desmonte da escola pública, a categoria inicia a construção da greve que será deflagrada em 18 de fevereiro. Esse esforço exige organização e união de professores(as) e funcionários(as).

A preparação da greve em Foz do Iguaçu e região é a pauta única da reunião ampliada do Conselho Regional, nesta terça-feira, 2, às 18h. O diálogo para definir a estratégia e a agenda de mobilizações durante a paralisação será on-line, com credenciamento dos participantes a partir das 17h30.

O link para o credenciamento será fornecido pelos(as) representes de escolas e de municípios, nos grupos de WhatsApp de cada estabelecimento de ensino. A participação de educadores(as) de todas as escolas de Foz do Iguaçu e região é fundamental para o debate, o nivelamento de informações e o compartilhamento das deliberações.

“A categoria decidiu em assembleia lutar, resistir, deflagrar a greve contra os ataques de Ratinho Junior e Renato Feder”, enfatiza o presidente da APP-Sindicato/Foz. “É um movimento pela vida, pois não podemos voltar às aulas presenciais enquanto não existir vacina e condições sanitárias seguras”, frisa.

“Mas nossa paralisação vai além. É também por emprego, em defesa das disciplinas das humanidades, contra a militarização e pela manutenção da função de agente educacional, que o governo quer terceirizar para empresas”, aponta Diego. “Temos uma pauta longa e Ratinho Junior nega-se a dialogar sobre ela”, denuncia.

Conforme o dirigente sindical, a greve pretende ampliar o diálogo com a comunidade escolar e a sociedade sobre o impacto perverso desses ataques à educação pública de adolescentes e jovens. Nesse ponto, está incluída a fraude do Governo do Paraná na educação remota, que excluiu estudantes e não assegurou condições para o ensino e a aprendizagem.