Comunidade diz não à militarização na maioria das 6 escolas da região

não à militarização
Mobilização da comunidade do Colégio JK, no Porto Meira, contra a militarização – foto: Divulgação

Mobilização de educadores(as), estudantes e sindicato fez frente à máquina de propaganda de Ratinho Jr.

Mesmo com o debate cerceado pelo governo de Ratinho Jr, a mobilização de educadores(as), estudantes e da APP-Sindicato/Foz fez frente à máquina de propaganda de Ratinho Junior (PSD). A comunidade escolar rejeitou a militarização na maioria das seis escolas da região.

A votação foi concluída nessa quinta-feira, 29. O sindicato denunciou as mentiras do governo para converter a escola pública em quartel, e denunciou que o modelo “cívico-militar” é excludente e não apresenta os índices de desempenho propagandeados.

Imediatamente, a escola militarizada fecha o período noturno e joga para fora da escola os jovens que integram as famílias mais vulneráveis. O estudante que conseguir vaga à noite em outra instituição, geralmente fora do seu bairro, enfrenta salas superlotadas e professores sobrecarregados.

Também desmoronou o discurso oficial quanto ao rendimento no IDEB, que já é um índice problemático que não é suficiente para aferir a complexidade da educação. Ainda assim, das 30 escolas melhor posicionadas nessa avaliação, nenhuma é militarizada.

“Vamos seguir dialogando com a comunidade escolar para enfatizar que a militarização é um projeto político e ideológico, que não serve para alunos(as), professores nem para a sociedade”, enfatiza a presidente da APP-Sindicato/Foz, Janete Batista. “Temos que ressaltar o envolvimento de nossos educadores(as) e estudantes que foram à luta, apesar das restrições e pressões”, completou.

Resultado da votação:

Foz do Iguaçu

Almiro Sartori: NÃO À MILITARIZAÇÃO

Ayrton Senna: NÃO À MILITARIZAÇÃO

Cataratas do Iguaçu: NÃO À MILITARIZAÇÃO  

JK: NÃO À MILITARIZAÇÃO

Santa Rita: sim


Medianeira

Arthur da Costa e Silva: sim