Atividade acontecerá a partir das 10h, na Praça da Paz; mobilização contará com caravanas da Argentina e Paraguai.
Desemprego, desmonte das leis trabalhistas e aumento do custo de vida são pautas do ato público alusivo ao Dia Internacional do Trabalhador(a), neste domingo, 1º, a partir das 10h, na Praça da Paz. A mobilização de centrais sindicais, sindicatos e organizações sociais contará com representações de entidades laborais da Argentina e do Paraguai.
De acordo com o levantamento da agência de classificação de risco Austin Rating, que compara 102 países, o Brasil aparece com a nona pior estimativa de desemprego no ano – percentual de 13,7%. A falta de trabalho no país também tem patamar mais alto se comparada com a dos vizinhos da América do Sul, como Argentina (9,2%) e Chile (7%).
Presidente do Sindicato dos Servidores Municipais de Foz do Iguaçu (Sismufi), Aldevir Hanke reforça que 1º de maio é uma data classista, em que a defesa do(a) trabalhador(a) está em primeiro lugar. “Não podemos nos furtar de mostrarmos nossa indignação frente a um período conturbado e de malefícios que prejudicam toda a sociedade, mas especialmente o trabalhador e a trabalhadora”, expõe.
Para Madalena Ames, dirigente da APP-Sindicato/Foz, a manifestação é um momento para unir forças. “Não podemos mais permitir que a nossa gente continue comendo ossos do lixo, como vimos recentemente. Lembramos que o país havia saído do mapa da fome, e retornou. E famílias inteiras padecem com o desemprego”, reflete.
Organizadores nas comunidades e cidades da região ofertarão transporte para a população que não tem condições de deslocar-se para o protesto no Dia Internacional do Trabalhador(a). Sairão cinco ônibus de regiões populares de Foz do Iguaçu e dos municípios de Itaipulândia, Medianeira e São Miguel do Iguaçu, além das caravanas da Argentina e Paraguai.
Dia Internacional do Trabalhador(a)
Data: 1º de maio (domingo)
Local: Praça da Paz (centro) – Foz do Iguaçu