Mobilização acontece nesta sexta-feira, no Bosque Guarani
O Governo Temer e sua base aliada, a serviço do grande empresariado, promovem severos ataques contra os direitos dos trabalhadores/as e os serviços públicos voltados para a população, com o educação, saúde, trabalho. A Reforma Trabalhista entra em vigor neste sábado (11), eliminando garantias conquistadas ao longo de décadas de lutas e organização.
Para denunciar os retrocessos causados pelo governo ilegítimo de Temer, que está envolvido em um mar de lamas de corrupção, os movimentos sindicais e sociais realizam o Dia Nacional de Paralisação, com manifestações em todo o Brasil, nesta sexta-feira (10). Em Foz do Iguaçu, a Unidade Sindical e Popular convoca trabalhadores/as dos setores público e privado, estudantes e integrantes de entidades sindicais e populares para ato público no Bosque Guarani, às 08 horas.
As atividades de resistência aos retrocessos e à retirada de direitos são promovidas pelas centrais sindicais nacionais. O objetivo da mobilização é somar forças sociais, debater com a população e denunciar as mazelas que o governo já trouxe à vida do trabalhador/a e o que ainda pode ser aprovado. Vale dizer que a reforma da Previdência voltou à pauta com toda a força, e pode ser votada por meio de acordo entre Temer e os partidos que o apoiam.
Paraná na resistência
A conjuntara de ataques contra os direitos e o serviço se dá em todas as esferas. No Paraná, o governador Beto Richa (PSDB), aliado incondicional de Temer, pretende deixar de contratar professores/as PSS, o que aumentará ainda mais o número de educadores desempregados. É bom lembrar que 10 mil professores/as PSS ficaram sem trabalho em 2017 por conta da “Resolução da Maldade” de Richa.
E mais. O Governo do Paraná fez um estudo para reduzir os salários dos professores/as PSS. A mobilização da categoria nas ruas, enfrentando os governos de Temer e Richa, é o único caminho para evitar retrocessos e impedir que os cortes de direitos avancem.