Tendo em vista que o Governo não cumpriu com os compromissos assumidos com a categoria durante este ano, os educadores/as do Paraná definiram por entrar em Greve a partir do dia 13 de março de 2013.
Além disso, ficou definido na Assembleia que a categoria irá intensificar a construção da Greve durante a Semana Pedagógica, realizando debates nas escolas; entre os dias 18 e 22 de fevereiro, reuniões com pais, alunos e comunidade escolar; entre 25 e primeiro de março, panfletagem nas escolas; no dia 28 de fevereiro, Atos Regionais; entre 4 e 7 de março, reunião dos Conselhos Regionais e no dia 9 de março uma nova Assembleia Estadual para avaliar a mobilização e deflagrar a Greve a partir do dia 13.
A categoria já vinha demonstrando um grande descontentamento com este Governo desde o início do ano, agora a situação se agravou com o entendimento do Governo de que ele já atende os 33% de hora-atividade, levando em conta a hora relógio e não a hora aula. Além disso, ele apresentou uma proposta de ampliação da hora-atividade gradativa, de acordo com o tempo de serviço de cada professor.
Em relação aos funcionários, além dele não atender o reajuste de 8,59%, ele tirou da proposta de reformulação do Plano de Carreira o reconhecimento de Graduação para o Agente Educacional I e de Pós-graduação para o Agente II. Diante de todo esse descaso e de outros itens importantes da pauta, a única solução encontrada pela categoria é a Greve no ano que vem.
Propostas debatidas na Assembleia
Em reunião do Conselho Regional, em Foz do Iguaçu, no dia 12 de dezembro, os representantes de escola, diante do não cumprimento do Governo dos itens essenciais da pauta e, consequentemente, do descontentamento da categoria, aprovou uma proposta de Assembleia Estadual para o dia 16 de fevereiro de 2013 para deflagração da Greve.
Essa proposta levou em conta a deliberação da Assembleia do dia 30 de agosto, a qual indicou Greve a partir do início do ano letivo de 2013 (vale lembrar que o Núcleo de Foz do Iguaçu, defendeu o estado de Greve desde a Assembleia do dia 31 de março, quando o Governo apresentou uma proposta de parcelamento da hora-atividade até 2014). No entanto, na reunião do Conselho Estadual no último dia 14 (véspera da Assembleia), os representantes de base de Foz e região, observando a avaliação das demais regiões do estado sobre a disponibilidade da categoria para a Greve e a necessidade de uma construção sólida do movimento grevista, construíram, juntamente com representantes de outros núcleos sindicais, uma nova proposta: Assembleia Estadual para deflagração da Greve no dia 2 de março. Essa proposta foi apresentada e debatida no Conselho e na Assembleia, mas não foi aprovada.
No entanto, independente da data de deflagração da Greve, uma coisa ficou clara: precisamos dar um basta no descaso desse Governo para com os educadores e a educação paranaense, e se quisermos avançar nas conquistas de melhores salários, valorização profissional e melhores condições de saúde, nossa única saída é a Greve, instrumento de luta histórico da classe trabalhadora.
Por isso, chamamos a todos/as para intensificar o debate nas escolas, colocar em prática o calendário de lutas aprovado na Assembleia e nos prepararmos individual e coletivamente para uma Greve em 2013.
Calendário de Mobilizações 2013
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