Sindicato convoca a categoria para a paralisação
Com visitas, debates e mobilizações nas escolas de Foz do Iguaçu e região, a direção da APP-Sindicato/Foz prepara a greve geral nacional, que terá início no dia 15 de março. A paralisação, por tempo indeterminado, foi aprovada na assembleia dos educadores do Paraná, acompanhando a decisão da confederação que representa os trabalhadores/as da educação em todo o país. A greve tem a adesão de categorias profissionais dos serviços público e privado.
Entre as principais pautas da greve está a defesa da aposentadoria, a fim de evitar a aprovação da reforma da Previdência, proposta do governo de Michel Temer (PMDB) que acaba com o sistema de proteção previdenciário. A mudança prevê igualar a idade mínima de 65 anos entre homens e mulheres e impõe 49 anos de contribuição para a aposentadoria integral. A medida acaba com a aposentadoria especial do magistério e dos trabalhadores/as rurais.
Os educadores/as paranaenses têm uma agenda de reivindicações para o Governo do Estado. Os servidores/as exigem a revogação da Resolução 113/17, norma que pune trabalhadores que ficaram afastados do trabalho por motivos legais e que desorganiza o funcionamento das escolas. A resolução ainda fere a lei da hora-atividade de 33%. Conforme dados do sindicato, a medida deixou sete mil professores/as desempregados, enquanto há falta de profissionais nas instituições.
“A greve é necessária porque os governos estão impondo diversas medidas que retiram direitos dos trabalhadores/as e precarizam o serviço público, prejudicando toda a população”, ressalta Fabiano Severino. “No Paraná, a educação é o principal alvo do desmonte, por meio de ataques permanentes. Não é só a carreira dos servidores/as que está em risco, o direito dos estudantes