Paralisação e atos em Foz do Iguaçu e Curitiba marcam o dia de luto e luta contra o massacre diário de professores(as) e funcionários(as).
Professores(as) e funcionários(as) tomam as ruas durante o movimento alusivo ao 30 de Agosto, para rememorar a violência sofrida em 1988 e denunciar os ataques diários de Ratinho Junior contra a categoria e a escola pública. O movimento inclui paralisação das atividades e atos públicos em Foz do Iguaçu e Curitiba.
A data anual é de luto e de luta para os educadores(as), desde 30 de agosto de 1988, quando o então governador Álvaro Dias (Podemos) ordenou a covarde repressão contra os trabalhadores(as) que faziam uma greve justa por perda direitos, no Centro Cívico. Forças da Polícia Militar atacaram com armas, cachorros e cavalos, deixando feridos, fazendo prisões ilegais e criando uma cicatriz profunda na história do ensino público do Paraná.
Álvaro Dias, Beto Richa (PSDB) e Ratinho Junior são inimigos da educação, responsáveis por massacres, desmonte e retirada de direitos. Ratinho Junior coloca o estado a reboque de seu projeto pessoal de reeleição, sem ter realizados os compromissos assumidos e impondo uma agenda perversa e neoliberal para a educação e ao funcionalismo.
A presidenta da APP-Sindicato/Foz, convoca a base para fortalecer o movimento. “Nos atos regional e estadual, em Foz do Iguaçu e na Capital do Estado, vamos relembrar as violências que estão na nossa memória e lutar contra as agressões atuais. São quatro anos de massacre promovido por Ratinho Junior, Renato Feder e sua turma”, demonstra.
Nas ruas, a categoria irá renunciar à violência das perdas salarias que chegam a quase 40%, devido ao calote de Ratinho Junior que não paga a reposição. Terceirização, privatização, transferência de recursos públicos para empresas, confisco previdenciário dos(as) aposentados(as), falta de implementação das promoções e progressões fazem parte da pauta de luta unificada dos educadores.
A pauta da categoria também evidencia a luta contra a prova de vídeo imposta pelo governo via edital PSS 30/2022, o Processo Seletivo Simplificado para contratação de professores(as). Trata-se de mais uma arbitrariedade de Ratinho Junior e Renato Feder por ser avaliação subjetiva, feita por pessoas de não são rede de ensino e não há como prever os resultados.
O ato regional em Foz do Iguaçu será na frente do Núcleo Regional de Educação (NRE), órgão que deveria apoiar e proteger educadores(as), mas que atua como braço político do governo Ratinho Junior. Em Curitiba, a mobilização estadual inclui marcha pelas ruas da cidade até o Palácio do Iguaçu, sede do governo estadual.