Somos todos(as) educadores(as): merendeiras, secretárias(os), bibliotecárias(as) e profissionais da limpeza.
Sem agente, a escola não funciona! Essa frase bem sintetiza a importância dos(as) funcionários(as) de escola no processo de ensino e aprendizagem, educadores(as) essenciais e insubstituíveis na educação, mas que são duramente atacados pelo governo de Ratinho Junior (PSD) e o empresário-secretário Renato Feder.
O 7 de agosto é o Dia do(a) Funcionário(a) de Escola, data de comemoração e luta. Desde a entrada na escola até as informações obtidas na secretaria, assim como a merenda servida aos(às) alunos(as), o livro oferecido na biblioteca, o asseio e a manutenção da escola são fruto do trabalho de funcionários(as). Diariamente, são os trabalhadores e trabalhadoras que estabelecem o primeiro contato com o(a) estudante.
Embora a importância dos funcionários(as) seja reconhecida pela comunidade escolar, a categoria enfrenta o total desprezo por parte do poder público, com a retirada de direitos e a absurda extinção desse cargo para favorecer empresas privadas que lucram com o dinheiro público sem prestar o atendimento que é garantido pelos(as) agentes educacionais.
Janete Batista, presidenta da APP-Sindicato/Foz, destaca importância dos(as) funcionários(as) de escola para o trabalho educativo, a maioria mulheres e com os menores salários no serviço público do Paraná. “Esses(as) profissionais são a nossa base. Devemos a eles(as) todo o nosso carinho e respeito, bem como o compromisso para seguirmos juntos(as) na luta por salário justo e melhores oportunidade de futuro”, frisa.
A secretária de Funcionários(as) da APP-Sindicato/Foz, Luciane Marli Gabriel, reforça que o momento é de mobilização para barrar os retrocessos e ataques. “É hora de união para nos levantarmos contra os desmandos desse governo, inimigo da educação, que em ano eleitoral busca reeleição. É preciso derrotar esse projeto para construirmos um futuro melhor para todos(as) nós”, convoca.
Ratinho Junior tem causado o caos na educação pública. A terceirização que impôs tem a única finalidade de favorecer empresas parceiras, que custam mais caro aos cofres públicos. Com o aval do governo, as empresas reduziram drasticamente o número de funcionários nas escolas, atrasam salários e descontam valores destinados ao transporte e, pasme, os dias de afastamento constantes de atestados médicos. A precarização sobrecarrega funcionários(as) e agravam o quadro de adoecimento.