Encontro em Foz do Iguaçu mobilizou a sociedade contra o ódio político e a violência.
Familiares, amigos e entidades locais mobilizaram a sociedade contra o ódio político e a violência, em ato pela memória de Marcelo Arruda, assassinado por um agente de segurança pública federal bolsonarista. O encontro foi nesse domingo, 17, reforçando o pedido por paz e justiça.
A APP-Sindicado/Foz participou da organização. No ato público, Pamela Silva, viúva do guarda municipal Marcelo Arruda, que também era diretor sindical e dirigente do Partido dos Trabalhadores (PT), fez um resgate das lutas de interesse coletivo do marido, e cobrou justiça. “Ele lutou e defendeu as pessoas que estavam na festa, que foi invadida”, disse.
Já Leonardo Arruda, o filho mais velho, enfatizou durante o ato que levará adiante o compromisso do pai por “liberdade de expressão e igualdade entre pessoas seja qualquer gênero, religião e opção política”.
Representando a APP-Sindicato/Foz no ato, o secretário-geral da entidade, Ari Jarczewski, atribuiu o assassinato de Marcelo Arruda, assim como o de muitos outros brasileiros, ao discurso de ódio promovido Jari Bolsonaro. O professor clamou pela paz.
“Precisamos promover a paz e não o ódio. Ajustiça para Marcelo Arruda é a justiça para todos(as) que tiveram suas vidas perdidas pela intolerância”, refletiu. Para finalizar a sua explanação ao público, Ari Jarczewski, conclamou: “Marcelo, presente! Hoje e sempre.”