Por uma educação para a emancipação, o encontro que será no Sinefi, em Foz do Iguaçu; faça a inscrição on-line. Plenária irá eleger delegados à etapa estadual.
Sob o tema “Por uma Educação Humanizadora”, a Conferência Regional da Educação da APP-Sindicato/Foz acontece neste sábado, 9, com abertura às 8h, no Sindicato dos Eletricitários, em Foz do Iguaçu. A programação inclui palestras, debates e deliberações em torno da construção de uma escola pública para a emancipação.
O encontro é destinado a professores(as), funcionários(as) de escolas, estudantes, pais e mães, e integrantes de entidades ligadas à educação. Além das deliberações, serão eleitos, na plenária, delegados(as) para a Conferência Estadual da Educação. As inscrições gratuitas devem ser realizadas em cutt.ly/minhasind.
A Conferência Regional contará com duas palestras, uma delas da professora Mariana Cortez, sobre “A educação que queremos”. A convidada é mestre em Literatura Comparada (PPGLC) e doutora em Letras pela Universidade de São Paulo (2008), com formação realizada em Portugal.
A outra palestra na conferência será a do professor Cleiton Costa Denez, que fará análise de conjuntura enfocando “A situação atual da educação do Paraná”. Cleiton é doutor em Geografia pela Universidade Estadual de Maringá (UEM) e diretor executivo Educacional da APP-Sindicato.
Enfatizar a educação transformadora e emancipatória é reafirmar e reforçar o caminho que vai na contramão do projeto imposto no Brasil e o Paraná, baseado na privatização/terceirização, retirada de recursos, militarização das escolas, precarização das condições e trabalho e dos serviços públicos e falta de professores(as). Esse é o projeto do governo federal Bolsonaro e do governo do estado Ratinho Junior.
A presidenta da APP-Sindicato/Foz, Janete Batista, explica que durante a conferência será realizado um diagnóstico sobre aspectos das políticas públicas em educação, voltado à reconstrução da escola pública do Paraná. “A escola está fragilizada devido à ação de governos neoliberais que tratam a educação como uma empresa privada, e alunos(as) e professores(as) como produtos de mercado”, reflete.
“Destacamos a importância da participação da comunidade escolar, e reforçamos a convocação para todos educadores(as), sindicatos, organizações sociais, pais e estudantes”, convida. “É um chamado para que toda a sociedade participe da construção de uma escola pública emancipadora, voltada para a transformação social”, pontua Janete.