Caravana sai de Foz e região nesta terça-feira, 15. Mobilização unificada dos(as) servidores(as) cobra reposição salarial de Ratinho Jr.
A APP-Sindicato/Foz convoca educadores(as) da base para a “Caravana Data-Base, já”, que sairá de Foz do Iguaçu às 22h30 desta terça-feira, 15, para cobrar de Ratinho Junior (PSD) o pagamento da reposição salarial. A categoria irá somar força com servidores(as) de todo o estado no ato unificado, na frente do Palácio Iguaçu, em Curitiba, às 9h de quarta-feira, 16.
Participe da mobilização. Basta informar a secretaria da APP-Sindicato/Foz pelo WhatsApp: (45) 9936-0172.
Com arrecadação em alta e os cofres públicos cheios, Ratinho Junior continua se negando a pagar o que deve ao funcionalismo paranaense. Já são mais de 34% de perdas salariais devido à falta de reposição das perdas da inflação. Por isso, é trabalhador(a) na rua pelo pagamento da data-base.
A conta não fecha. Educadores(as) e demais servidores(as) do Paraná não conseguem manter o sustento familiar e pagar as contas com o derretimento dos salários. Apenas em 2021, a inflação superou dois dígitos – 10,5% -, mas a reposição ocorreu somente neste ano, no mísero percentual de 3%.
A manifestação no Palácio Iguaçu inclui a exigência do cumprimento da lei do piso do magistério de 2022, a regulamentação do piso salarial e defesa do plano de carreira, pontua Janete Batista, presidente da APP-Sindicato/Foz. A reivindicação inclui contratações por concurso público e posiciona-se contra a terceirização na educação.
“O governo dispõe de recursos, banca uma bilionária renúncia fiscal de R$ 17 bi, que ninguém sabe para onde vai o dinheiro, o que contraria a mentira propagada por Ratinho Junior de falta de recurso”, expõe. “O governador, porém, castiga o(a) servidor(a) e os serviços públicos prestados à população para dar benefícios ao grande empresariado, especialmente ao agronegócio”, denuncia Janete Batista.
O ato unificado é convocado pela APP-Sindicato e o Fórum de Entidades Sindicais (FES). A mobilização na Capital do Paraná ocorre em sintonia com o Dia de Mobilização Nacional em Defesa da Educação, onde sindicatos de todo o país realizam protestos em prol do ensino público, gratuito e de qualidade, e por valorização profissional.
