APP-Sindicato/Foz convida professores(as) e funcionários(as) para o ato. Concentração será na entrada da Vila C, às 13h30.
O negacionismo, a incapacidade técnica e a irresponsabilidade política do Governo Bolsonaro ancoraram a população brasileira a uma crise sanitária que custa vidas e impõe sofrimentos. Sem vacinação universal contra a covid-19, como fazem os principais países do mundo, o Brasil vive uma de suas maiores tragédias.
O desprezo pela vida é reproduzido no Paraná de Ratinho Junior (PSD), aliado de Bolsonaro nesse pacto da dor. O estado não deu um passo concreto para a aquisição de vacinas, mesmo tendo R$ 200 milhões em caixa e assinado acordo, ainda em 2020, para desenvolver a Sputnik V.
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Se Bolsonaro ataca diretamente o isolamento social, principal medida científica e não farmacológica recomendada para conter a pandemia, Ratinho Junior usa a tática da simulação. Mas, o fato sabido é: sem vacinas, o governador abrandou as restrições no estado no pico da covid-19 e de colapso dos hospitais, e segue sua pressão para a volta às aulas presenciais.
Por isso, a APP-Sindicato/Foz convida professores(as) e funcionários(as) de colégios estaduais de Foz do Iguaçu e região para a segunda Carreata Vacina Já, neste sábado, 20. A concentração será às 13h30, na entrada da Vila C, entre a Avenida Tancredo Neves e a Rua C, terminando na Feira da JK.
O movimento também defende que a volta às aulas presenciais aconteça somente com a vacinação de toda a população. A carreta levanta a voz contra a exposição de educadores(as) ao risco de contaminação pelo novo coronavírus em atividades presenciais de escolas, incluídas aulas, entregas de materiais e outros atendimentos pedagógicos.
A mobilização ainda cobrará do governo federal e do Congresso Nacional a garantia de uma renda mínima para a população, especialmente para a parcela mais vulnerável. É indigno o valor do auxílio emergencial proposto por Bolsonaro, de R$ 150 a R$ 375 (para mães provedoras da casa).