Proposta será defendida na assembleia da categoria, nesta quinta, 26; educadores(as) devem fazer a inscrição para a plenária estadual on-line.
Com a convocação da Assembleia Estadual on-line pelo comando de greve, o Conselho Regional da APP-Sindicato/Foz reuniu-se em encontro ampliado, nessa terça-feira, 24, em que discutiu a conjuntura e a posição do Núcleo Sindical, aprovando:
1. O desemprego de professores(as) será em massa, atingindo número histórico na educação pública do estado, já que o governo propõe contratar somente 4 mil dos 30 mil docentes temporários.
2. Com a terceirização, 9 mil agentes educacionais poderão ser demitidos no próximo dia 31 de dezembro, quando vencem seus contratos temporários.
3. É necessária a resistência da categoria em defesa da prorrogação dos atuais contratos de professores(as) e funcionários(as), impedindo demissões em plena pandemia, o que fragilizaria ainda mais esses(as) servidores(as), que já recebem salários mais baixos e não dispõem de outros benefícios.
4. O ataque ao trabalho atingirá professores(as) concursados já em 2021, pois a oferta de aulas será menor com a militarização de escolas, as reduções da oferta do ensino noturno e da Educação de Jovens e Adultos (EJA), e a imposição da “educação a distância”.
5. O Governo Ratinho Junior não dá sinais de que pretende iniciar negociação com a categoria.
6. A agenda de ataques contra a escola pública e aos direitos dos(as) trabalhadores(as) da educação está sendo intensificada no Paraná.
7. A busca de negociação com o governo, que tem como estratégia a mediação de parlamentares, não demonstra resultado.
8. Além do desmonte do sistema público de educação paranaense, agravado com a militarização de escolas, por exemplo, e dos ataques aos salários, à carreira e aos demais direitos da categoria, Ratinho Junior (PSD) e Renato Feder expõem os(as) servidores(as) ao risco da covid-19, com atividades presenciais compulsórias e prova para PSS.
9. O fraudulento ensino remoto (“EaD”) de Renato Feder, que exclui estudantes, não garante educação de qualidade, gera sobrecarga a educadores(as) e dá lucro a empresas, terá continuidade pelo governo.
Assim, o Conselho Regional da APP-Sindicato/Foz aprova:
– Defesa da greve geral da categoria na reunião do Conselho Estadual e na Assembleia Estadual, com deflagração imediata e paralisação de todas as atividades remotas e presenciais de professores(as), funcionários(as) de escolas e equipes pedagógicas.
– Construção e fortalecimento do movimento de resistência aos ataques do Governo Ratinho Junior com base na mobilização e na organização dos(as) educadores(as).
– Convocação dos(as) educadores(as) de Foz do Iguaçu e região para a Assembleia Estadual (inscreva-se aqui), nesta quinta-feira, 26, com primeira chamada às 13h30.
Mobilização pela base. Só a luta muda a vida!
Foz do Iguaçu, 24 de novembro de 2020.
Conselho Regional da APP-Sindicato/Foz