Ato em defesa da educação pública, aprovado em assembleia, acontece em todo o Paraná.
A direção da APP-Sindicato/Foz convoca professores(as) e funcionários(as) de escolas para protesto nesta terça-feira, 17, às 9h, em frente ao Núcleo Regional de Educação de Foz do Iguaçu (NRE). A mobilização integra a agenda estadual da categoria, que prevê caminhada em Curitiba, até o Centro Cívico, e movimentos em várias cidades do Paraná.
O ato público é contra a prova para PSS, a militarização de escolas e a consulta fraudulenta para imposição dos “colégios cívico-militares”, entre outros retrocessos e ações antidemocráticas do Governo Ratinho Junior. Os(as) profissionais da educação cobram o fim da política de congelamento de salários, mediante pagamento de reajustes, promoções e progressões, além da realização de concurso público.
Outra pauta da mobilização é a prorrogação dos contratos dos(as) trabalhadores(as) temporários, os PSSs, tanto de professores(as) como de funcionários(as). O pagamento, pelo governo, do salário mínimo regional a agentes educacionais I também integra a lista de reivindicações do ato em defesa dos(as) servidores da educação e da escola pública.
“Exigimos a revogação do edital para PSS, o qual impõe uma prova que além de ser excludente ainda expõe os(as) professores(as) ao risco da covid-19”, expõe o diretor da APP-Sindicato/Foz, Silvio Borges. “Essa seleção cobra taxas de até R$ 105 dos(as) educadores(as) e oferta apenas 4 mil vagas em todo o Paraná, o que irá causar um grande desemprego em massa”, completa.
Aprovado em assembleia da categoria, o movimento de educadores(as) seguirá todas as regras de segurança sanitária, com os participantes usando máscara e álcool em gel, e mantendo o distanciamento entre as pessoas.