Cátia Castro (*)
Companheiras/os da educação, companheiras/os das lutas!
Estamos cansadas/os pela falta das horas-atividades que o governo nos retirou;
Estamos exaustas/os pelas turmas a mais que tivemos que pegar para fechar a carga-horária em sala, que o governo nos impôs;
Estamos exaustas/estressadas e adoecidas com a falta de condições de trabalho (turmas superlotadas, falta de formação pedagógica, aumento da burocracia pedagógica, falta de equipamentos/tecnologias para desempenhar o trabalho);
Estamos revoltadas com essa falta de condição para desempenhar o trabalho (vide o uso do RCO sem o devido investimento e oferta de formação), só aumenta a burocracia e o retrabalho pedagógico;
Estamos exaustas com a perda de lotação nas escolas e tendo que se deslocar para 3 ou 4 escolas;
Estamos revoltadas e sem condição de nos sustentarmos e sustentar nossos familiares com o impedimento de pegarmos as aulas extraordinárias, devido a situação de adoecimento do ano anterior;
Estamos exaustas e sobrecarregadas com a falta de funcionários nas escolas para dividirmos as nossas tarefas nos setores;
Estamos exaustas, assediadas e pressionadas pelas cobranças (burocráticas) que vêm de muitos diretores (que também são cobrados), chefias, setores e dos pais, mães e comunidade em geral;
Estamos exaustas e assediadas com esse terror político frequente que todos os dias ameaçam e insistem em tirar nossos direitos (previdenciário, trabalhistas e de uma educação de qualidade);
Estamos revoltadas com a falta de recomposição salarial (data-base) que é nosso direito ..perdemos muito a nossa condição de comprar o básico para sobreviver;
Estamos revoltadas pelo fato de o governo não aplicar a Lei do Piso Salarial, nem no que diz respeito